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O controle interno é um processo implementado pela administração de uma organização para assegurar que os objetivos organizacionais sejam alcançados de maneira eficaz e eficiente. Inclui políticas, procedimentos, práticas e estruturas organizacionais que ajudam a garantir a conformidade com as leis e regulamentos, a proteção dos ativos, a precisão e integridade das informações financeiras e operacionais, e a eficiência das operações.

Componentes do Controle Interno

De acordo com o modelo COSO (Committee of Sponsoring Organizations of the Treadway Commission), os controles internos são compostos por cinco componentes inter-relacionados:

  1. Ambiente de Controle:
    • Define a cultura da organização e estabelece a consciência do controle.
    • Inclui a integridade, valores éticos, e a competência dos funcionários.
    • Envolve a estrutura organizacional, atribuição de responsabilidades e a maneira como a direção gere e direciona a organização.
  2. Avaliação de Riscos:
    • Identificação e análise dos riscos relevantes para o alcance dos objetivos da organização.
    • Avaliação do risco em termos de probabilidade e impacto.
    • Implementação de medidas para mitigar os riscos identificados.
  3. Atividades de Controle:
    • Ações estabelecidas por políticas e procedimentos que ajudam a garantir que as diretrizes da administração sejam cumpridas.
    • Incluem autorizações, verificações, conciliações, revisão do desempenho operacional, segregação de funções, etc.
  4. Informação e Comunicação:
    • Identificação, captura e troca de informações relevantes e oportunas.
    • Sistemas de informação que geram relatórios para apoiar a tomada de decisão.
    • Comunicação efetiva das responsabilidades de controle e as expectativas de cumprimento aos funcionários.
  5. Monitoramento:
    • Avaliação contínua ou periódica da qualidade dos controles internos ao longo do tempo.
    • Inclui a realização de auditorias internas e revisões independentes.
    • Acompanhamento das deficiências encontradas e implementação de ações corretivas.

Importância do Controle Interno

  • Conformidade Legal: Ajuda a organização a cumprir com leis e regulamentos, evitando multas e penalidades.
  • Proteção de Ativos: Reduz o risco de perdas e fraudes, garantindo a proteção dos ativos da organização.
  • Integridade das Informações: Assegura a precisão e integridade dos relatórios financeiros e operacionais, permitindo uma melhor tomada de decisão.
  • Eficiência Operacional: Melhora a eficiência e eficácia das operações, identificando e eliminando desperdícios e ineficiências.
  • Gestão de Riscos: Facilita a identificação e gestão de riscos, permitindo uma resposta proativa a potenciais ameaças.

Exemplos de Controles Internos

  1. Controles Preventivos:
    • Segregação de funções para evitar conflitos de interesse.
    • Autorização prévia de transações significativas.
    • Uso de senhas e outros métodos de autenticação para acessar sistemas de informação.
  2. Controles Detectivos:
    • Conciliações bancárias mensais.
    • Revisão de relatórios financeiros e operacionais.
    • Auditorias internas regulares.
  3. Controles Corretivos:
    • Planos de ação para corrigir deficiências identificadas.
    • Revisão e atualização de políticas e procedimentos.
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Graça Sobre Graça

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